A Força Aérea soviética precisava de recompor-se rapidamente dos fracassos dos primeiros anos da Segunda Guerra Mundial. Então chegou o IL-4, que serviu como bombardeiro estratégico e também como torpedeiro.
UM BOMBARDEIRO SIMPLES E VERSÁTIL
Em meados dos anos 1930, a União das Repúblicas Socialistas Soviéticas (URSS) dispunha da maior força aérea do mundo, apesar de a sua engenharia aeronáutica continuar atrasada em relação aos avanços tecnológicos do Ocidente. O seu papel era predominantemente propagandístico, com proezas como o voo transpolar de um Tupolev ANT 25 em 1937, mas com escassas frotas de valor tático em combate. Com a eclosão da Segunda Guerra Mundial, a URSS depressa perceberia o preço a pagar pelas sucessivas purgas dos altos comandos da Força Aérea ordenadas por José Estaline, as táticas obsoletas de combate aéreo, o escasso poder de destruição dos seus caças e bombardeiros e a inexperiência dos seus pilotos. Em junho de 1941, os primeiros ataques da Luftwaffe deixaram 4000 aviões soviéticos destroçados, contra menos de meia centena de baixas alemãs.
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