Com alguma injustiça, o Curtiss P-40 Warhawk pode ser descrito por aquilo que não era: não foi o caça norte-americano mais veloz nem o que mais aviões abateu na Segunda Guerra Mundial, título que é detido pelo P-51 Mustang. Também não foi o mais produzido: tanto o Mustang como o P-47 Thunderbolt superaram-no, embora se tenham fabricado 13 738 unidades de aparelhos Warhawk. Não se destacou no teatro de operações europeu, onde imperaram, primeiro, os britânicos Spitfire e Hurricane e, depois, os norte-americanos Mustange Thunderbolt.
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OS NOMES DO FALCÃO GUERREIRO
Warhawk, que em inglês significa «falcão de guerra», foi o nome escolhido pela Força Aérea dos Estados Unidos para o Curtiss P-40. A denominação remontava ao avião que o antecedeu, o P-36 Hawk, «falcão», um caça ligeiro também construído pela Curtiss. No entanto, outras forças aéreas que o utilizaram, como as da Commonwealth (Reino Unido, Canadá, Austrália, Nova Zelândia e África do Sul) e as soviéticas, chamaram- lhe Tomahawk (variantes B e C) e Kittyhawk (variantes D e posteriores). Na sua versão como caça-bombardeiro, recebeu ainda a designação de Kittybomber.
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