A robustez foi a maior arma deste sedan japonês, convertido num modelo de ralis graças a um motor com alguma potência e às hábeis mãos dos seus pilotos, entre eles o lendário queniano de etnia sikh Joginder Singh.
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Em 1974, o Rali Safari limitou-se pela primeira vez ao Quénia, devido à instabilidade no Uganda e à decisão da Tanzânia de impedir a passagem da corrida se esta não começasse e terminasse na sua capital. Na prova participaram as equipas oficiais da Peugeot (com cinco veículos e com Mäkinen, Andersson e Mikkola entre os seus pilotos), da Fiat (três 124 Abarth), da Renault (dois Alpine e dois 17 Gordini), da Lancia (dois Fulvia), da Datsun (dois 260 Z) e da Porsche (dois 911 Carrera). Foi um rali impiedoso, com muita chuva que deixou os caminhos extremamente enlameados e provocou vários abandonos devido a falhas na embraiagem e sobreaquecimento do motor. Waldegård, com um Porsche 911 Carrera, dominava a prova, contudo, a quebra da suspensão traseira, que o obrigou a realizar uma longa reparação, abriu caminho para que o surpreendente Mitsubishi de Joginder Singh (na fotografia), sólido e fiável, conquistasse o triunfo.
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