A Mercedes nunca se interessara por ralis até ao final da década de 1970 e início da seguinte, quando se aventurou, em busca da vitória, nos ralis mais difíceis, incluindo o Safari e o Costa do Marfim, com os seus elegantes coupés de luxo da série SL.
A Mercedes, que conquistara as quatro primeiras posições na edição de 1979 do Rali da Costa do Marfim, tentou algo ainda mais difícil para a edição de 1980, ao fazer alinhar cinco 500 SLC para Waldegård, Mikkola, Cowan, Preston Jr. (na foto) e o argentino Jorge Recalde. Diante dos favoritos alemães, encontravam-se as equipas oficiais da Datsun, da Toyota e da Peugeot. A corrida foi uma prova de eliminação — muito longa e disputada em estrada aberta, o domínio da Mercedes foi total e os seus pilotos revezavam-se na frente. Mikkola estava na liderança até o eixo traseiro se partir, que não foi substituído a tempo porque o veículo de assistência sofreu um acidente. Waldegård substituiu-o na liderança, apesar de ter perdido mais de 20 minutos com um problema semelhante. Recalde, atrasado na partida, terminou em segundo lugar e o local Ambrosino, com o primeiro Peugeot, juntou-se a eles no pódio.
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